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Foto do escritorMaria Júlia Braz

Álcool, drogas e celular: como se manifestam os vícios contemporâneos

Atualizado: 11 de nov. de 2023


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Para entendermos o vício, a primeira coisa que devemos fazer é esquecer a suposição de que só pode ser considerado viciado alguém que se comporte como um personagem de novela da Globo. Ainda que casos extremos existam, eles não são a maioria, e não podem ser nosso parâmetro.



 


1- QUANDO A DEPENDÊNCIA TOMA CONTROLE


Outra suposição equivocada é considerar que qualquer pessoa que consuma qualquer tipo de droga seja automaticamente classificada como viciada.


Essa hipótese pode ser facilmente refutada, uma vez que grande parte das pessoas consome regularmente substâncias com potencial viciante, e não têm grandes problemas com isso.


Olhando de perto, vemos que não é assim tão fácil definirmos o vício. O que podemos dizer é que ele não é definido pelo objeto que se usa, mas pelo uso que se faz deste objeto. O vício se caracteriza quando passamos a ser “escravos de uma só solução”.



Quando, ao primeiro sinal de angústia, recorremos à substância (ou hábito) na qual estamos viciados, e temos a sensação de que só ela pode dar jeito no nosso desconforto.


Quando isso acontece, ficamos submetidos ao objeto, como se ele tivesse poder sobre nós, e não o oposto. Nos tornamos dependentes desta nova necessidade inaugurada pelo vício, e que é colocada no mesmo nível vital de coisas como beber água ou comer


As outras esferas da nossa vida parecem ter menos graça quando comparadas ao objeto do vício.


Tendemos a querer consumir mais para ter os mesmos efeitos de antes, e, se decidimos parar, somos tomados pela ansiedade e, nos casos mais graves, sintomas físicos como tremedeira e tontura.



2- IDENTIFICANDO OS PADRÕES VICIOSOS EM NOSSA VIDA


Uma dica prática para identificarmos se temos algum vício, é nos perguntarmos se nosso repertório está mais estreito por conta de algum hábito ou substância:


  • Só consigo me divertir se estiver bebendo?

  • Tenho vontade de ficar no celular o tempo todo?

  • Encontro meus amigos apenas quando sei que vamos usar alguma droga?

  • A única coisa que me estimula de verdade é jogar no computador?


Caso a resposta a alguma dessas perguntas seja sim, é interessante perguntarmos a duas ou três pessoas de confiança o que elas pensam sobre o nosso hábito de consumo que nos preocupa.


Podemos desconfiar um pouco do nosso julgamento nesse caso, já que somos experts em criar justificativas plausíveis para nosso próprio comportamento.


E, por fim, não tenha medo de buscar ajuda. Não tenha dúvidas de que você pode sobreviver sem seu vício.


A felicidade é muito mais plena quando não dependemos de apenas uma solução para encontrar graça e alegria no dia a dia.


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Maria Júlia Braz - Psicoterapeuta (11) 99317-7217 | mariajuliabrazcontato@gmail.com

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